Somos únicos

Um outro dia eu estava prestando atenção à voz de uma mulher na televisão e me peguei pensando como pode isso, não existe ninguém com a voz idêntica à de uma outra pessoa. Até nossos olhos sao únicos. Isso mesmo. A íris de cada indivíduo é diferente da íris de outro. Através da íris pode-se identificar uma pessoa. O reconhecimento de íris foi considerado, por meio de testes, o método biométrico mais eficaz para identificar um indivíduo. Um teste feito com dois milhões de pessoas obteve cem por cento de acertos.

Deus nos ama tanto que acredito que Ele criou muitas coisas para nos alegrar, nos distrair, fazer nossa vida mais bonita. Quem é que não acha o céu bonito? Quem é que não fica admirado com o tamanho de uma baleia ou a quantidade de areia que existe na praia? Quem nunca observou admirado um eclipse solar? Quem nunca achou incrível o tamanho do pescoço de uma girafa? Quem nunca gastou um tempinho prestando atenção em como as formigas caminham juntinhas, umas atrás das outras, carregando pedaços de folha sobre a cabeça? Você nunca mexeu naquela plantinha chamada dormideira? Você toca nela e as folhas se fecham. Você nunca fez a experiência do caroço de feijão com algodão quando estava no jardim de infância? Dentro do caroço já existia uma planta esperando para crescer assim que recebesse um pouco de água e cuidado todo dia. Você realmente nunca deu um abraço em uma árvore?

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Você já teve a curiosidade de ver uma teia de aranha de perto? Já parou para pensar que trabalhão que deve ser para uma aranha construir uma teia para poder capturar seu alimento? Você pode até odiar as aranhas, mas você concorda que são animais impressionantes e bem equipados?

O homem se encanta tanto pela habilidade da aranha em tecer suas teias e com a extraordinária resistência e elasticidade de seus fios, que existe até a história do super-herói “Homem Aranha”, inspirada nesse aracnídeo.

As aranhas são tão incríveis, que uma teia desse animal tem qualidade superior à do polímero kevlar, que é o material mais resistente e flexível que se conhece, ele é utilizado em coletes à prova de balas. Uma teia de aranha pode chegar a ser dez vezes mais resistente que o kevlar. Se o próprio kevlar já é considerado cinco vezes mais resistente que o aço, a teia de uma aranha é então cerca de cinquenta vezes mais forte que esse metal.

Segundo os pesquisadores, quando uma teia de aranha captura um besouro em pleno vôo, isso é algo equivalente a uma rede de fios de aço de pouco mais de meio centímetro de diâmetro capturar um Boeing 747 a novecentos quilômetros por hora. Se a teia de aranha fosse ampliada para ficar do tamanho de um campo de futebol, ela poderia parar um jumbo em pleno vôo, sem se romper.

Continuando com o tema “animais”, senti vontade de falar sobre as lagartixas, pois fui na cozinha e vi uma lagartixa aqui em casa de cabeça para baixo no teto e achei aquilo o máximo. Vi Deus segurando aquela lagartixa de cabeça para baixo, só Ele pode dar super poderes para um bicho ficar daquele jeito.

Antes que você não queira continuar lendo o texto porque vai dizer que tem nojo de lagartixa, saiba que ela é sua amiguinha. A lagartixa é insetívora, ou seja, alimenta-se de insetos, como baratas, besouros, formigas e mosquitos. Prefere a visita da lagartixa ou da barata em sua casa, hein?! Ela realiza uma outra coisa incrível, na minha opinião. Para se defender, assim como a maioria dos lagartos, a lagartixa é capaz de soltar a sua cauda, mecanismo conhecido como autotomia ( auto = voluntário, próprio e tomia = partir, cortar ). Elas forçam uma fratura em um ponto específico da cauda, que se desprende de forma indolor e continua se movimentando, distraindo a atenção do predador enquanto fogem. O bobinho do predador fica ali se distraindo com o rabinho que ainda está se mexendo e enquanto isso, a lagartixa "dá no pé".

As lagartixas possuem muita força em seus pés. Eles permitem que estes animais de cento e quarenta gramas produzam uma força adesiva equivalente a transportar três quilos por uma parede, sem escorregar.

Os pés da lagartixa podem grudar e desgrudar com facilidade, sem deixar resíduo pegajoso na superfície. Seguindo o exemplo da lagartixa, os cientistas tentaram copiar uma obra de Deus e puderam criar um superadesivo que pode facilmente conectar e desconectar objetos pesados, como os televisores e que pode segurar duzentos e sessenta quilos em uma superfície lisa como o vidro.

Provavelmente, você já ouviu cigarras cantando num dia quente e já achou aquela casquinha no chão que quase todo mundo diz que foi de tanto cantar que a cigarra estourou. Aquela casquinha é o exoesqueleto que foi trocado para que ela pudesse crescer. Ela não morreu de tanto cantar. Aquela casquinha mostra todo o processo de transformação de um animal, com riqueza de detalhes que só Deus poderia fazer.

Na natureza, existe um incrível fenômeno onde um número extremamente grande de cigarras emerge da terra para ver a luz do dia pela primeira vez.

O ciclo de vida dessas cigarras começa quando as fêmeas depositam os ovos, morrendo logo depois. As ninfas caem no solo e penetram na terra, onde viverão entre um e dezessete anos ( dependendo da espécie ), alimentando-se da seiva das raízes. Depois desse período, cavam túneis até a superfície e sobem pelas árvores.

Nesse momento, as ninfas sofrem uma modificação e se transformam em adultos com asas, prontos para acasalar. O acasalamento ocorre durante os meses quentes, quando as cigarras produzem seus sons característicos, e o ciclo recomeça.

Esses insetos permanecem enterrados em cavidades subterrâneas até que estejam prontos para descobrir o mundo na superfície, alimentar-se, acasalar e morrer. Nesse último período, ainda enfrentam numerosos predadores, como pássaros e répteis, além de condições climáticas adversas. Para aumentar as chances de sobrevivência, as cigarras irrompem na superfície em quantidades imensuráveis, aos bilhões.

E nós, muitas vezes não temos paciência nem para esperar a fila do banco andar. Esse bichinho pode passar dezessete anos enterrado até poder subir para ver a luz do dia pela primeira vez. Acho isso tudo que elas passam, uma grande lição de vida para nós, seres “tão superiores”.

Ver a luz pela primeira vez pode ser um processo longo e trabalhoso.