Quatro letrinhas
- pandradegomes
- 31 de jan. de 2024
- 1 min de leitura
Obrigada Pai, por tantas coisas magníficas que ainda não conhecemos, nas profundezas das águas e na amplitude dos céus. Dentro das células e fora da Terra.
Que bom que não podemos conhecer tudo.
Nem o tempo que contamos como "bobinhos" no relógio é exatamente o que parece ser.
Olhar para o céu e saber que se o Senhor mexesse um tiquinho o Sol de lugar, não ia acabar nada bem.
Daqui vemos estrelas que não existem mais, vemos o passado chegando através de luz aos nossos olhos.
Sabemos que a presa e o predador estão lá, cada um no seu lugar e função, exatamente na hora certa, para que um não passe fome e o outro não se multiplique demais.
Uns vivem calor insuportável e outros, no mesmo dia, frio intenso.
Uns dormindo e outros acordando.
Sol para uns, lua para outros.
Vírus sendo vírus sem saber que o são, bactérias decompondo matéria orgânica no solo sem saber a importância desse trabalho, formigas trabalhando em equipe para podermos ler na Bíblia para não sermos preguiçosos e sim, imitá-las.
Um bebê se formando dentro de uma mãe ligados por um cordão e muitos mistérios. Uma célula se transformará em trilhões. Uma célula será do fígado, outra vai virar um neurônio, outra um músculo cardíaco.
Toda a beleza escondida em quatro letras: A, C, T, G. Códigos, exatidão, milagre.
Sermos únicos, mesmo sendo bilhões. Sermos únicos somente usando essas quatro letrinhas!
Como é bom não saber de tudo, não entender tudo, não conhecer tudo, não ter tudo.
Sem princípio e sem fim és tu, Senhor.
Eterno.
Incompreensível.
Inatingível.
Incrível.
Insondável.
Indescritível.
Indizível.
Inabalável.
Indecifrável.
Inesgotável Deus....

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